quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O Lago Natron. Tudo que o toca vira "pedra".


O Lago Natron, na Tanzânia, é um dos lagos mais serenos da África, mas é também a fonte de algumas das fotografias mais fantasmagóricas já capturadas, que revelam animais “petrificados”.

A água alcalina do Lago Natron tem um pH muito elevado - de 10.5 -, e é tão cáustica que pode queimar a pele e os olhos dos animais que não estão adaptados à ela. A alcalinidade da água vem do carbonato de sódio e outros minerais que caem no lago a partir das colinas vulcânicas circundantes. E o carbonato de sódio, que já foi usado em mumificações egípcias, atua também como um fantástico tipo de conservante para os animais azarados o suficiente que tocam as águas do lago mortal.

“Eu encontrei sem querer as criaturas – vários tipos de pássaros e morcegos – ao longo da costa do Lago Natron. Ninguém sabe exatamente como eles morrem, mas parece que o lago reflete bastante a luz e isso os confunde. Assim como pássaros que colidem com janelas de vidro, eles caem dentro do lago”, disse o fotógrafo Nick Brandt, que capturou essas imagens.

“A água possui um teor extremamente alto de base e sal, tão alto que consumiria a tinta das minhas caixas de filme Kodak em poucos segundos.”

A base e o sal fazem as criaturas se calcificarem, perfeitamente preservadas, à medida que secam ao longo do tempo.


Apenas uma espécie de peixe chamada Tilápia Alcalina é capaz de suportar um ambiente tão extremo.

Veja abaixo algumas das imagens:






quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O Quadro do Menino Chorando


Todo mundo gosta de histórias inexplicáveis, e o chamado “quadro do menino chorando”, pintado pelo italiano Giovanni Bragolin, acabou se transformando em lenda urbana durante a década de 80, justamente por estar envolto em uma aura de mistério. O artista, na verdade, se chamava Bruno Amadio, e ficou famoso por retratar uma série de meninos e meninas chorosos.
Como toda lenda que se preze, a do quadro de Amadio está recheada de contradições, eventos inexplicáveis, controvérsias e uma pitada de ocultismo. O artista chegou a frequentar uma academia de artes de Veneza — sua cidade natal — e uma das versões da lenda, que começou a circular na Inglaterra, conta que o quadro que acabou ganhando fama de “amaldiçoado” foi um retrato que Amadio fez do próprio filho.

Versão Inglesa:

O garotinho morria de medo do fogo e, para fazê-lo chorar para a pintura, Amadio segurava fósforos queimando diante de seu rostinho. Ainda de acordo com essa versão da lenda, o menino teria falecido algumas semanas após a obra ser finalizada, e o artista durante um incêndio terrível em sua casa — só para constar, segundo os registros, o italiano nasceu em 1911, e veio a falecer apenas em 1981.

A lenda acabou se consolidando depois que o retrato do menino passou a ser produzido em série na Inglaterra, e diversos incêndios registrados no país foram atribuídos à maldição do quadro, que era um dos poucos itens encontrados intactos após os incidentes. Um conhecido tabloide britânico chegou a publicar um extenso artigo sobre investigações relacionadas à pintura, e inclusive foram organizadas campanhas públicas para destruir as figuras.

Variações da lenda:

Além da história que circulou — e foi consolidada pelo tabloide — na Inglaterra, também existem versões não menos interessantes, incluindo as demais crianças retratadas por Bragolin. Uma delas conta que o pintor, passando por dificuldades ao não conseguir vender seus quadros, decidiu fazer um pacto com om diabo. No entanto, em vez de oferecer a própria alma no “negócio”, o artista teria vendido as dos compradores de suas pinturas. Espertinho...



Outra versão conta que as pinturas contariam com várias mensagens subliminares, e algumas das crianças retratadas apareceriam com as pupilas dilatadas. O pintor inclusive teria confessado que a causa disso era que os pequenos estariam mortos, e que eram crianças reais que haviam sido abduzidas para serem entregues ao demônio.




Existe ainda a história de que Bragolin, depois de fugir da Itália para a Espanha durante a guerra, teria usado como “modelos” as crianças que viviam em um orfanato local que foi — adivinhe! — destruído algum tempo depois em um terrível incêndio. Dizem também que o pintor teria pedido a todos os que tivessem obras suas que se desfizessem delas, e que teria inclusive dado uma entrevista a um famoso programa de variedades do Brasil!


Veja os quadros originais de Bragolin neste Link

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

As Pegadas do Diabo


Na manhã de 8 de fevereiro de 1855, moradores de Devonshire, na Inglaterra, saíram para uma caminhada em direção semelhante a um caminho de pegadas nada comuns, que passava por volta das residências do pequeno vilarejo.
Em meio ao forte inverno da região, a nevasca havia tomado todo o chão e uma única linha de pegadas formava o misterioso rastro, que lembrava algo como uma pequena ferradura. O que quer que fosse, havia andado com um pé em frente ao outro – em vez de lados alternados –, como um bípede.
Mas o mais estranho nisso tudo era a forma como as pegadas se comportavam ao chegar em frente a obstáculos e, até mesmo, casas: as pegadas pareciam continuar em linha reta, como se o misterioso ser tivesse subido pelas paredes, andado pelo telhado e continuado exatamente na mesma direção, do outro lado da casa.



Além disso, ao voltar ao chão, as pegadas não moveram a neve em sua volta, o que significa que, em alguns casos, o ser desconhecido saltou por cerca de 6 metros e pousou suavemente no gelo. As pegadas atravessavam rios e, até mesmo, tubos com menos de 10 centímetros, continuando exatamente após.
E mais: os rastros cobriam uma área entre 60 e 100 km, o que indica que, para que as pegadas fossem feitas em apenas uma noite, era necessário que o bípede misterioso andasse a nada menos do que nove passos por segundo!
A história se espalhou para fora da cidade, e grandes jornais de Londres repercutiram o mistério em suas capas. Com isso, dezenas de sugestões foram dadas como a solução para o caso, desde pássaros, texugos e, até mesmo coelhos.
Todas as hipóteses foram afastadas, já que nenhum destes animais teria uma pegada semelhante àquelas encontradas no local; além disso, seria pouco provável que as pegadas fossem as mesmas: velocidade, área coberta e o misterioso comportamento perante obstáculos não seriam repetidos por qualquer animal conhecido.



Ao mesmo tempo, lideres religiosos começaram a falar em suas reuniões que aquilo se tratava das pegadas do próprio Diabo. Com publicações nada concretas de cientistas sobre o caso, a história gerou um tipo de histeria coletiva na região. Embora dezenas de teorias tenham sido apresentadas, ninguém conseguiu entender ou provar o que teria acontecido naquele local.

Em 2009, pegadas semelhantes àquelas descritas na lenda apareceram na mesma região. Novamente, a imprensa cobriu os fatos, porém, nada foi descoberto. O mistério tornou-se uma lenda, que ainda atribui as pegadas da neve ao Diabo. Você tem algum palpite ou apenas prefere ficar longe de Devonshire?





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Lenda de Croatoan


Você já assistiu o filme “Mistério da Rua 7″? É porque essa lenda vai explicar bastante coisa sobre o filme que não é nenhum pouco auto-explicativo. 
A lenda de Croatoan começa com as tentativas de se estabelecer uma colônia em terras americanas. Os ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse séculos as viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas atrapalhando.
Os ingleses, para demarcar território, mandaram colonos para o Novo Mundo. Esse primeiro assentamento inglês era composto apenas por homens. Nada de mulheres ou crianças. Eles ficaram lá por algum tempo, mas devido à falta de condições e depois de enfrentar vários invernos rigorosos, eles resolveram voltar para a Inglaterra, abandonando o local. O capitão Francis Drake , que estava passando pelo Novo Mundo, deu uma carona para eles em seu navio.
Mas os ingleses não desistiram. Em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que já estavam tomadas pelo mato.
Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto 1588, nasce a neta do governador, Virginia Dare , a primeira criança filha de colonizadores a nascer em solo americano.
Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto 1588, o governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.
Mas quando chegou na Grã Bretanha eles não pode mais voltar, os ingleses tinham sido atacados pela “Armada Invencível” do rei Felipe II da Espanha e a guerra impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo.
Muitos anos depois, ele retornou em 1.590, a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato, coisas espalhadas pelo chão. Roupas, objetos, até mesmo suprimentos largados por todos os cantos. Apenas objetos, nenhuma pessoa. Nem corpos, nem sangue. Nada. Somente uma palavra escrita em um tronco de árvore, “Croatoan”.


O estranho desaparecimento e a palavra Croatoan deram origem à muitas e muitas lendas. No imaginário norte-americano eles foram todos abduzidos ou levados por alguma coisa e com certeza seria uma coisa maligna. Durante o tempo em que eles permaneceram no lugar (antes de John White partir), diz no livro que é constituído por parte da transcrição de White escrito por Richard Hakluyt, que eles ouviram muitas coisas estranha. Durante a noite, vozes, gritos, seres pareciam circular a colônia no meio da escuridão. Alguns trechos conta história, no mínimo, fantásticas sobre alguns períodos em que eles tinham que ficar recolhidos em um aposento das suas residências rezando para que “aquilo” fossem embora e os deixassem em paz. Provavelmete nisso que foi baseado o filme do “Mistério da Rua 7″. Na Carolina do Norte essa lenda dura até hoje.
Sobre a palavra CROATOAN, a principio foi levantado a hipótese de ser um sistema de coordenadas usadas pelos Colonos da epoca. CRO significaria que eles teriam mudado para 50 milhas dali. Mas o que significaria o resto da palavra? Então surgiu outra hipótese, uma mais sombria. CROATOAN era o nome dado a um dos Demônios Indígenas mais temidos. Falam que o nativos sequer se aproximavam do lugar da construção da colônia por medo da entidade. O nono da segunda temporada de Supernatural retrata a lenda, de forma adaptada. Ainda, CROATOAN era o nome dado pelos colonizadores a uma ilha habitada por índios amigos, próxima do local aonde se encontravam, embora nenhum deles parece que foi para lá. Por falta de explicações, o mistério perpetuou e virou lenda de maldição, que persiste até hoje.



domingo, 21 de julho de 2013

As crianças verdes de Woolpit.



Esse mistério que virou uma lenda urbana, está há um bom tempo passando de geração. 
E, por isso que em algumas partes do Reino Unido, os camponeses tem o hábito de trancar os poços de suas propriedades quando não estão utilizando eles. A lenda tem origem numa história começou que dizem, ocorrem há muito tempo atrás; as duas notáveis crianças foram descobertas na vila de Woolpit, em Suffolk no Reino Unido. 
O incidente se deu durante o regime do rei Stephen da Inglaterra (1135-1154), numa época difícil. 
Os camponeses estavam trabalhando quando as duas crianças, um garoto e uma garota, repentinamente emergiram de um fosso profundo. As pessoas ficaram de olhos arregalados diante do fato.
Estavam vestidas com roupas de material nada familiar e suas peles eram verdes. Era impossível falar com eles porque tinham um dialeto desconhecido. Os dois foram levados para o dono do feudo, Sir Richard de Caline. Obviamente, eles estavam tristes e choraram por vários dias.
Os pequenos esverdeados se recusaram a comer e a beber qualquer coisa até que alguém ofereceu feijão ainda no talo para eles. Eles sobreviveram comendo feijão por vários meses. Mais tarde eles começaram a comer pão. O tempo passou, o pequeno e esverdeado garoto entrou em depressão, adoeceu e morreu. A garota adaptou-se melhor a sua nova situação. Ela aprendeu a falar inglês e gradualmente sua pele foi perdendo a cor verde. Mais tarde se tornou uma saudável jovem e se casou.
Ela era sempre perguntada sobre seu passado e de onde tinha vindo, mas tudo que falava só fazia aumentar o mistério sobre suas origens. Explicava que seu irmão e ela tinham vindo de “uma terra sem sol”, com um perpétuo crepúsculo. Todos os habitantes eram verdes. Ela não tinha certeza exata onde se localizava sua terra. Ainda, ela chamava de “Luminous” a outra terra, que era cruzada por um “rio considerável” separando o mundo deles.
Também são inexplicáveis como as crianças apareceram naquele fosso. A garotinha disse que ela e seu irmão estavam procurando o rebanho do pai e seguiram por caverna escutando o som dos sinos. Vagaram na escuridão por um longo tempo até que acharam uma saída; de repente, eles ficaram cegos por um clarão de luz.
A luz do sol e a temperatura diferente deixaram-nos cansados; descansavam quando ouviram vozes, viram pessoas estranhas e tentaram fugir. Entretanto, não tiveram tempo de se mover da boca do fosso onde foram descobertos. As fontes originais dessa história são William de Newburgh e Ralph de Coggeeshall, dois cronistas ingleses do século 12.
Muitas explicações têm aparecido para o enigma das crianças verdes. Uma das teorias sugeridas é que as crianças eram imigrantes flamengas que sofreram perseguição. Seus pais teriam sido mortos e o garoto e a garota se esconderam na floresta. Esta idéia explicaria as roupas diferentes, mas não esclarece o fato das crianças falarem uma língua desconhecida, embora alguns habitantes locais achassem que era uma corruptela de flamengo.
Outros sugerem má nutrição ou o envenenamento por arsênico como a causa da pele verde. Também havia um rumor que um tio tentou envenenar as crianças, mas isso nunca foi confirmado. No entanto, outras pessoas como o astrônomo escocês, Duncan Lunan, sugeriam que as crianças eram alienígenas enviados de outro planeta para a Terra.
De acordo com outras teorias, as crianças vieram de um reino subterrâneo ou, possivelmente, de outra dimensão. Poderiam as crianças verdes de Woolpit ter vindo de um mundo paralelo, um lugar invisível ao olho nu? É importante lembrar que a garota disse que “não havia sol” no lugar de onde ela teria vindo. Disto se pode deduzir que ela habitava de um mundo subterrâneo. A verdadeira origem das crianças nunca foi descoberta e este caso continua um mistério.
Entre as teorias a que ficou mais famosa entre os camponeses foi a do mundo subterrâneo. Isso fez com eles adotassem o hábito de trancar os poços, pois acreditam ser a passagem desses seres para o nosso mundo. Essa lenda já foi mais difundida pelo Reino Unido, hoje se restringem há algumas regiões rurais. Hora ou outra, aparece uma cabra mutilada ou com ferimentos incomuns e a lenda volta a ganhar força.

domingo, 30 de junho de 2013

Candle Cove "Enseada das Velas"


Candle Cove é um programa infantil misterioso e perturbador que foi exibido por pouco tempo, mais ou menos na década de 70 ( é o que seria aproximadamente ). Nele, os personagens que apareciam eram marionetes. Pode também ser chamado de " Enseada das Velas ". 

O programa se tornou polêmico por muitos motivos, mas um deles, que é muito intrigante, é que a maioria das pessoas não conseguiram ver o seriado, pois na TV só apareciam chuviscos, enquanto os que viram, dizem que o programa possuía um conteúdo bizarro, do qual os causou fobia. Estes telespectadores, hoje, pelo menos a maioria, já é adulto. 

O programa se trata de um creepypasta, por isso, ás vezes surge a dúvida de se esse seriado existiu mesmo. Porém telespectadores que viveram nessa época e viram o seriado, ainda tem lembranças, por mais que leves. Mesmo que duvidando um pouco da existência do programa, existe um pensamento vivo, é real esse programa. Os telespectadores se lembram das marionetes horripilantes que apareciam no programa, de seu material e sua aparência barata. A lembrança mais assustadora é a de um episódio no qual eles podiam ver os bonecos se contorcendo, gritando, sofrendo espasmos como se estivessem sendo possuídos, além da menina, a única personagem humana. Eles se lembram de vê-la no episódio, chorando e gemendo perturbadoramente etc.


Esta é uma discussão que surgiu em um fórum sobre televisão norte-americana, a princípio trata-se de lembranças de algumas pessoas sobre um antigo show local infantil que foi ao ar na década de 70 em alguns locais dos EUA :



NetNostalgia Fórum – Televisão (TV local)



Skyshale033 Skyshale033 
Assunto: Candle Cove – Show infantil local? 
Alguém se lembra desse programa infantil? Se chamava Candle Cove (enseada da vela), e eu devia ter 6 ou 7 anos. Eu nunca encontrei qualquer referência sobre ele, eu acho que foi exibido em uma estação local por volta de 1971 ou 1972. Eu vivia em Ironton naquele tempo. Eu não me lembro qual estação, mas eu me lembro que passava num horário estranho, tipo 04:00 da tarde.


mike_painter65 mike_painter65 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
parece muito familiar para mim….. eu cresci fora de Ashland e tinha 9 anos de idade em 72. Candle cove… era sobre piratas? Lembro de uma marionete de pirata na boca de uma caverna conversando com uma menina


Skyshale033 Skyshale033 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
SIM! OK eu não sou louco! Lembro-me do pirata Percy. Eu meio que sempre tive medo dele. Parecia que ele era feito a partir de peças de outros bonecos, negócio de baixo orçamento. Sua cabeça parecia de uma boneca de porcelana antiga, parecia uma antiguidade que não pertencia bem naquele corpo. Eu não me lembro qual estação que passava! Embora não acho que foi na WTSF.


Jaren_2005 Jaren_2005 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Desculpe ressuscitar este tópico antigo, mas eu sei exatamente que programa que você quer dizer, Skyshale. Acho que candle cove foi ao ar por apenas alguns meses em 71, não, 72. Eu tinha 12 anos, e eu o assisti algumas vezes com meu irmão. Era no canal 58, mas sei lá de que estação que era. Minha mãe me deixava mudar para ele após o noticiário. Deixe-me ver do que mais me lembro. 
Se passava na Enseada da Vela (Candle cove) e era sobre uma menina que se imaginava ser amiga com os piratas. O navio pirata era chamado de Laughingstock (Ridículo) e o Pirata Percy não era muito bom pirata, porque ele se assustava com muita facilidade. E havia música de um caliópe tocando constantemente. Não lembro o nome da menina. Janice ou Jade ou algo assim. Acho que era Janice.


Skyshale033 Skyshale033 Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Obrigado Jaren! Memórias me inundaram quando você mencionou o navio Laughingstock e o canal 58. Lembro-me da proa do navio, era um rosto sorridente de madeira, com a mandíbula inferior submersa. Parecia que estava engolindo o mar e tinha aquela voz e risada terrível que lembrava aquele comediante Ed Wynn. Lembro-me particularmente quão chocante era quando eles mudaram o modelo de madeira / plástico do boneco, para a versão de espuma da cabeça falante.

mike_painter65 mike_painter65 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
ha ha eu também me lembro agora. ;) você se lembra skyshale desta parte: “… você tem… que ir… pra dentro.”


Skyshale033 Skyshale033 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Mike Ugh, eu tive um calafrio lendo isso. Sim, eu lembro. Isso é o que o navio sempre dizia ao pirata Percy, quando havia um lugar assustador que ele tinha que ir, como uma caverna ou um quarto escuro onde estava o tesouro. E a câmera focava no rosto do navio em cada pausa da frase. "VOCÊ TEM… QUE IR… PRA DENTRO.” Com seus dois olhos tortos e aquela espuma vagabunda, e a linha de pesca que abria e fechava sua mandíbula. Ugh. Parecia simplesmente tão barato e horrível. 
Vocês se lembram do vilão? Ele tinha um rosto que era apenas um bigode acima de dentes altos e estreitos.


kevin_hart kevin_hart 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Eu sinceramente, sinceramente pensei que o vilão foi Percy o pirata. Eu tinha cerca de 5 anos quando este show foi pro ar. combustível para pesadelos.


Jaren_2005 Jaren_2005 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Aquele não era o vilão, o boneco com o bigode. Esse era o ajudante do vilão, Horace o horrível. Ele tinha um monóculo também, em cima do bigode.Eu costumava pensar que isso significava que ele tinha apenas um olho. 
Mas sim, o vilão era outro marionete. O Pega-Peles (Skin-Taker). Eu não acredito que deixavam a gente assistir aquilo na época!


kevin_hart kevin_hart 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Jesus! Jesus! O Pega-Pele. que tipo de programa infantil estávamos assistindo? Eu realmente não conseguia olhar para a tela quando o pega-pele aparecia. ele simplesmente descia do nada em suas cordas de marionete, apenas um esqueleto sujo vestindo uma cartola marrom e capa. e seus olhos de vidro que eram grandes demais para seu crânio. Cristo todo poderoso!


Skyshale033 Skyshale033 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Não eram sua cartola e capa costuradas de forma meio doida? Era pra ser supostamente a pele das crianças?


mike_painter65 mike_painter65 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
sim eu acho que sim. lembro que sua boca não abria e fechava, seu queixo simplesmente movia pra frente e pra trás. Lembro-me da menininha perguntando “porque sua boca se move desse jeito?” E o pega-pele não olhou para a menina, mas para a câmera e disse: “PRA MOER SUA PELE”


Skyshale033 Skyshale033 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Estou tão aliviado que outras pessoas se lembram deste programa terrível! Eu costumava ter essa lembrança horrível, um pesadelo que eu tinha. quando a musica da abertura acabava, a tela do programa ficava preta, e todos os personagens estavam lá, mas a câmera ficava apenas cortando a imagem para cada um dos seus rostos, e eles ficavam apenas gritando, e os fantoches e marionetes se contorcendo em espasmos, e apenas gritando, gritando. A menina estava gemendo e chorando como se tivesse passando por isso durante horas. Acordei muitas vezes desse pesadelo. Eu costumava molhar a cama quando eu o tinha.

kevin_hart kevin_hart 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Eu não acho que era um sonho. Eu me lembro disso. Eu me lembro que isso foi um episódio.


Skyshale033 Skyshale033 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Não, não, não é possível. Não havia historia ou qualquer coisa, quero dizer, literalmente, eles ficavam lá chorando e gritando o programa todo.


kevin_hart kevin_hart 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
talvez eu esteja fabricando a memória porque você contou isso, mas eu juro por Deus que eu me lembro de ver o que você descreveu. eles só gritavam.


Jaren_2005 Jaren_2005 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Oh Deus. Sim! A menininha, Janice, eu me lembro de vê-la tremer. E o Pega-pele gritando através dos seus dentes rangendo, sua mandíbula adernando tão selvagemente que achei que ia se soltar dos fios. Desliguei a TV e foi a última vez que eu assisti. Corri para contar ao meu irmão e nós não tivemos a coragem de ligá-la no programa novamente.


mike_painter65 mike_painter65 
Assunto: Re: Candle Cove – Show infantil local? 
Visitei hoje a minha mãe na casa de repouso. Perguntei-lhe sobre quando eu era pequeno no início dos anos 70, quando eu tinha 8 ou 9, e se ela lembrava de um programa de criança, chamado candle cove. Ela disse que estava surpresa que eu me lembrasse disso, e eu perguntei e ela porque, e ela disse: “porque eu costumava pensar como era estranho. Você dizia” eu vou assistir Candle cove agora mãe “e então você ligava a tv num canal qualquer que só tinha estática e chiados vazios, e começava a assistir uma tela chuviscada durante 30 minutos. você tinha uma grande imaginação com o seu pequeno show sobre piratas.



Mas afinal de contas o que terá sido Candle Cove? Talvez um caso de histeria coletiva? Um viral? Um experimento? Fica a dúvida se realmente algo tão insano e voltado ao público infantil foi ao ar…


#DW

domingo, 16 de junho de 2013

A Boneca REMCO - "Baby Laugh a-lot"


No ano de 1988 uma nova boneca estava no mercado, chamada “Baby Laugh a-lot”. Sua função principal era gargalhar quando o botão em seu peito era acionado. Enquanto ria, se mexia na cadeira e não parava de rir. Nessa época, era novidade ver uma boneca fazer esses movimentos tão naturais. Eu era uma menina cheia de caprichos, quando vi o comercial, corri até minha mãe para lhe pedir que me comprasse a boneca. Sempre fomos muito humildes e, para falar a verdade, agora me sinto grata por não ter tido tanto dinheiro…
Muitas amigas minhas me disseram que seus pais lhes comprariam a boneca, eu ficava morta de inveja, mas fingia estar feliz por elas. E assim foi, minhas amigas conseguiram a boneca e vieram me mostrar ainda no pacote, eu pedi para brincar com elas, mas as meninas se mostraram egoístas e negaram meu pedido.
O seguinte não me lembro com clareza… Era apenas uma criança e não consigo explicar tudo que aconteceu… Mas sei que foi na tarde de 14 de março. Notei que o comercial da boneca não estava mais sendo transmitido na tv.
Emma, uma de minhas amigas, ficou muito doente. Minha mãe disse que ela estava gripada, mas pela janela da minha casa eu vi chegarem muitos carros e homens vestidos com batinas saindo deles. Eu sabia que não era uma simples gripe, mas ninguém queria me contar a verdade.
Pouco depois, fiquei sabendo que ela havia caído em um transe esquizofrênico, no qual não conseguia para de rir em gargalhadas. Seus pais estavam aterrorizados, totalmente desesperados para encontrar uma explicação, mas a situação começou a piorar quando Emma passou a sangrar pelo nariz e ouvidos.
Tive a oportunidade de visitá-la e me surpreendi com o que vi… Estava quase morta! Não parecia uma menina de 10 anos, mas uma pequena anciã presa a todo tipo de artefatos médicos. Olhei seu quarto e encontrei a boneca em seu criado-mudo, parecia que  observava atentamente cada delírio e riso repentino que Emma tinha.
Uma semana depois, vi chegar um grande carro preto na casa de Emma, e minha mãe disse que ela não voltaria da viagem. Depois disso foi Rose, outra amiga minha, que começou com delírios, acordou à noite gritando que a boneca queria levá-la e então começou a gargalhar e bater a própria cabeça contra a parede, deixando manchas de sangue impossíveis de limpar. Também pude visitá-la, sua cabeça estava cicatrizando e mesmo que seus pais tivessem pintado a parede, ainda pude ver as manchas de sangue. E da mesma maneira, senti o olhar da boneca.
Não soube mais de Rose, sua mãe a levou para a casa de seus avós, onde ela teve o mesmo fim que Emma. Mas antes de morrer, deixou a boneca na porta da minha casa. Minha mãe a pegou e guardou em cima do closet do meu quarto.

À noite, escutei um barulho de madeira oca e logo pude ver que a boneca se mexia em sua cadeira. Pulei da cama e saí correndo, por causa do susto, caí das escadas e acabei em um hospital, com o braço esquerdo fraturado e feridas pelo corpo. Falei para minha mãe que não queria a boneca, pedi que a queimasse, mas ela se negou. Quando cheguei em casa, peguei o álcool etílico e um isqueiro, encharquei a boneca com o álcool e a vi arder na minha frente. Enquanto ela queimava pouco a pouco, eu escutava suas risadas. Durante 4 anos sua risada não saiu da minha cabeça, 4 anos de terapia psicológica.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O Boneco Robert


Em 1896, a escrava de um rico comerciante deu ao filho do seu dono um boneco de palha que, segundo consta, havia passado por um ritual de magia negra. O garoto Eugene batizou o boneco de "Robert" e, durante a sua infância, toda vez que algo ruim acontecia e a culpa recaia sobre Eugene, ele dizia que Robert havia feito isso.

Estranhos eventos começaram a ser relatados. Taças e talheres eram atiradas na sala de jantar, servos escondidos durante seus turnos da noite enquanto ouviam barulhos de roupas sendo rasgadas e papeis que eram amassados e jogados no chão em aposentos esquecidos da casa. Brinquedos queridos de Eugene começaram a aparecer multilados quando no profundo da noite se ouvia uma fina risada. 

O boneco se tornou companhia inseparável de Gene. Seu pai costumava ouví-lo constantemente falando com o boneco. Isso seria normal, se os pais não ouvissem Gene respondendo a si mesmo com uma voz completamente diferente da sua. Seus pais diziam ouvir risos do boneco e podiam jurar ver o vulto de Robert correndo pela casa.Vizinhos diziam ver Robert aparecer nas janelas, quando a família estava fora. 

Gene começou a ter pesadelos e acordar gritando. Quando seus pais entravam no quarto encontravam-no com móveis virados, e o menino encolhido com medo e o boneco nos pés da cama sentado. "Foi o Robert!", Gene murmurava.O boneco foi colocado no sótão e ficou lá por anos.

Quando os pais de Gene morreram ele redescobriu Robert no sótão. A esposa de Gene sentia-se desconfortável, até que um dia cansou-se do olhar incômodo do boneco e o devolveu ao sótão. Gene ficou chateado e exigiu que Robert tivesse um quarto só para ele, de onde pudesse ver a rua pela janela. Pouco depois a sanidade de Gene começou a diminuir.

Os cidadãos de Key West relatavam ver Robert na janela rindo. Crianças evitavam passar perto da casa com medo do olhar maligno do boneco. Visitantes diziam ouvir passos no sótão e estranhas risadas, ate que após um tempo as visitas cessaram na casa de Gene.

Conforme Eugene envelhecia, foi ficando extremamente abusivo com Anne, sendo descoberto depois que ela chegou a ser trancada diversas vezes no cubículo debaixo da escadaria várias vezes ao dia. Após a morte e enterro de Eugene, Anne foi para casa de sua família em Boston e colocou sua casa para alugar. 

Robert foi redescoberto no sótão pela filha de 10 anos dos novos proprietários da casa. Pouco tempo depois a menina começou a se queixar que Robert a torturava e infernizava sua vida. Mesmo após 30 anos ela continua a afirmar que "A boneca estava viva e queria matá-la".

Robert, ainda vestido em sua roupa branca de marinheiro está hoje em exibição no Key West Martello Museum. Funcionários do museu continuam a relatar estranhos fenômenos atribuídos a Robert: pessoas com marca-passos que param de funcionar na sua frente, assim como máquinas fotográficas (as autoridades do Museu gastaram 6 rolos de filme e muitas pilhas e só conseguiram uma meia dúzia de fotos para divulgação). Curadores do Museu reportaram terem visto Robert mudar de posição durante a noite, mesmo estando atrás de uma jaula de vidro. Pessoas que vão ver Robert também contam pasmas terem visto suas expressões faciais mudarem diante de seus olhos.







sábado, 25 de maio de 2013

Estação Kisaragi


Uma história do 2ch (fórum de internet japonês) de 2004, postado no meio de um tópico chamado "Poste alguma coisa estranha que aconteceu com você: Tópico 26." Os posts eram anônimos no começo, mas depois começaram a ser anexado seu nome.
Para deixar você informado, #??? e Hasumi indicam posts feitos pelo criador do tópico. #2ch indicam posts feitos por qualquer outro usuário do 2chan, eles não são sempre a mesma pessoa.
Esperam que gostem da história.


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#???: Talvez seja só minha imaginação... Posso postar uma coisa?

#2ch: Vá em frente.

#2ch: O que tá acontecendo?

#???: Eu estou andando de trem faz algum tempo, mas algo está errado.

#2ch: Hmm...

#???: Eu sempre pego esse trem pra ir para o trabalho. Mas ele não parou em nenhuma estação nos últimos vinte minutos mais ou menos. Geralmente eu demoro cinco, sete, no máximo oito minutos. Ah, há mais cinco outros passageiros comigo no vagão, mas eles estão todos dormindo.

#2ch: Você não pegou o trem expresso por engano?

#2ch: É um trem bala?

#???: Bem, talvez eu tenha apenas perdido minha estação. Eu vou esperar um pouquinho mais. Se mais alguma coisa estranha acontecer eu volto pra cá.

#2ch: Tente ir até o vagão do final pra ver o condutor, talvez?

#2ch: Seria muito ruim se o motorista tivesse tido um ataque epilético ou algo do tipo, você devia ir dar uma olhada no condutor!

#???: Ainda sem nenhuma parada, então beleza, vou lá dar uma olhada.

#???: As janelas estão cobertas por alguma coisa, então eu não pude ver o condutor ou o motorista. A rota são os trilhos privados em Shizuoka.

#2ch: Bata na janela?
Hasumi: Tentei isso, ninguém respondeu.

#2ch: Você consegue olhar pela janela? Nomes das estações que você está passando, etc.
Hasumi: Nós saímos de um túnel, então estamos diminuindo consideravelmente a velocidade. Geralmente não há nenhum túnel... É um trem vindo de Shin-Hamamatsu.
Hasumi: Parece que finalmente estamos parando em uma estação.

#2ch:Você não vai descer aí, vai?
Hasumi: Estamos parados na estação Kisaragi. Estou em dúvida se devo descer. Eu nunca ouvi sobre esse lugar antes.

#2ch: Definitivamente, vai dar uma olhada.

#2ch: Não, fique no vagão até a última parada.

#2ch: Ah, provavelmente já está de partida agora.

#2ch: Quando você pegou o trem?
Hasumi: Eu saí do trem. Não vejo funcionários na estação. Eu acho que peguei o trem por volta das 11:40

#2ch: Não estou encontrando nenhuma informação sobre Estação Kisaragi... E Hasumo, seu trem ficou andando sem parar por uma hora? Isso realmente é estranho.

#2ch: É, também não tô achando nenhuma informação sobre a estação Kisaragi.
Hasumi: Estou procurando uma tabela de horários pra ver quando posso voltar, mas não consigo encontrar nenhuma. O trem ainda está parado. Então acho que é melhor eu voltar... Bem, ele partiu enquanto eu escrevia.

#2ch:Há alguém por perto, ou alguma construção? Está frio lá fora, então tome cuidado.
Hasumi: Eu vou procurar por um taxi da estação. Muito obrigada.

#2ch: Parece bom. Se cuide.

#2ch: Após passar o último trem, em uma estação sem funcionários.... Realmente questionável se você vai encontrar algum taxi aí.

#2ch: E então Hasumi virou um habitante de dois mundos em dimensões diferentes...
Hasumi: Não parece haver nenhum taxi por aqui... Hmm...

#2ch: Ligue 110? [Número da polícia]

#2ch: Ligue para a companhia de taxi?

#2ch: Se há um telefone aí por perto, procure pelo número da companhia de taxi no catalogo de telefones e ligue.
Hasumi: Eu liguei pra casa e pedi para que me buscassem, mas nenhum dos meus pais parecem saber onde fica a Estação Kisaragi. Eles iram procurar no mapa pra que possam me buscar, mas estou começando a ficar um tanto assustada agora.

#2ch: E os outros? Você foi o único que saiu do trem?

#2ch: Eu procurei na internet também, e o nome da Estação Kisaragi não está em lugar nenhum. Estou errado em pensar que é por perto de Shin-Hamamatsu? Eu vou checar no Yahoo.
Hasumi: Eu procurei por um telefone público e não há nenhum. E mais ninguém saiu, então estou sozinha agora. É definitivamente Kisaragi o nome.

#2ch: As vezes os telefones públicos ficam por fora da estação.
Hasumi: Vou procurar por lá, aparentemente está escrito com o kanji para "Diabo", mas se lê Kisaragi"...

#2ch: Estação do Diabo? Uau....

#2ch: Você tá fazendo um joguinho nerd? Porque um jogo aparece quando você põe isso no google.

#2ch: Diga para a gente o nome das estações antes e depois da Kisaragi.
Hasumi: O que você quer dizer, um jogo? Aqui não diz nada sobre as estação de antes nem de depois.

#2ch: Volte andando pelos trilhos.

#2ch: Se você começar a correr agora, talvez você consiga Alcançar o trem.

#2ch: Deve haver algumas casas perto da estação, certo?
Hasumi: Sim, tem. Eu não tinha percebido sendo que eu estava em pânico. Eu estou esperando meus pais ligarem de volta enquanto ando pelos trilhos. Eu tentei checar informações da cidade pelo i-mode, mas me deu um "point error" ou algo do tipo. Eu quero ir pra casa.
Hasumi: Não há nada aqui perto! Tudo que eu vejo são campos e montanhas. Mas acho que eu consigo voltar se eu voltar pelos trilhos, então vou continuar. Obrigada. Podem achar que é uma piada se quiserem, mas posso voltar a vocês se encontrar mais alguma coisa estranha?

#2ch: Claro. Apenas tome cuidado.

#2ch: Com certeza! Só tome cuidado para a bateria não acabar. Seu telefone é o que está te mantendo viva agora.

#2ch: Não se perca. E tome cuidado no túnel.

#2ch: Uh, você consegue pegar sinal no meio do nada? Eu meio que acho que você não devia se afastar da estação.

#2ch: Totalmente sozinho em uma noite fria em uma estação sem atendentes. Logo não haverá mais luz, e vai ficar um breu total....

#2ch: Provavelmente é mais seguro esperar o dia amanhecer na estação, mesmo assim.

#2ch: Ah, meu Deus, isso está soando tão ruim...
Hasumi: Eu recebi uma ligação do meu pai, e ele tinha muitas perguntas, mas não conseguiu achar minha localização atual. Me falaram pra ligar para a polícia, o que estou com um pouco de receio em fazer, mas eu vou agora pedir ajuda para eles.

#2ch: Eu realmente acho que você devia esperar clarear o dia até fazer alguma coisa.

#2ch: Esperar sozinho na noite obscura? E em um lugar inabitado, eba...

#2ch Andar em um túnel totalmente sozinho em uma noite obscura? Em um trilho de trem inabitado, eba...
Hasumi: Eu liguei 110 e tentei dar o meu melhor para explicar a situação, mas eles acharam que era uma piada e ficaram bravos comigo. Então fiquei com medo e pedi desculpas...

#2ch: Pediu desculpas pelo o que? Deveria desistir por hoje, espere pelo próximo trem de amanhã.

#2ch:Como é por volta da estação? O que tem aí?
Hasumi: Eu ouço sons que parecem a mistura de bateria com algum tipo de sino em uma certa distancia. Honestamente, eu não tenho ideia do que fazer agora.

#2ch: Volte pra estação, Hasumi. É melhor voltar pra onde começou enquanto não está perdido.

#2ch: Eles estão tendo algum tipo de festival ou o que?
Hasumi: Vocês podem achar que eu estou brincando, mas estou com muito medo de olhar pra trás. Eu quero voltar pra estação, mas... eu não consigo me virar.

#2ch: Corra. E não olhe pra trás.

#2ch: Você não pode voltar pra estação agora. Corra para o túnel! Tenho certeza que você vai ver que não está longe.
Hasumi: Alguém atrás de mim gritou "Hey! Não ande nos trilhos, é perigoso!" Eu olhei pra trás esperando ver um atendente, mas eu vi um velho de uma perna só, mas ele desapareceu. Eu acho que estou muito apavorada pra me mexer.

#2ch: Eu disse pra você não olhar pra trás! CORRA.

#2ch: Se acalme e me ouça, okay? Veja da onde a bateria está vindo. Alguém tem que estar tocando ela né.

#2ch: Aonde diabos você quer que Hasumi vá parar?

#2ch:Como você sabe que era um velho se você só viu uma perna?

#2ch: ...Duh, ele viu um velho que tinha perdido uma das pernas.

#2ch: Deve ser algum velho que morreu e perdeu sua perna depois de andar nos trilhos.
Hasumi: Eu não consigo mais caminhar ou correr. A bateria parece estar mais perto.

#2ch: Espere o amanhecer. Nãos será assustador na luz do dia.

#2ch: Fico feliz por ter ficado dentro do trem.
Hasumi: Ainda estou viva. Eu sinto que estou começando a sangrar, e eu quebrei um salto, então eu estou
sentada no chão. Não quero morrer...

#2ch: Acho mais seguro que você saia do túnel. Assim que sair daí, chame ajuda imediatamente.
Hasumi: Eu liguei pra casa. Papai está chamando a polícia, mas o som parece estar chegando mais perto.

#2ch: Eu espero, em nome de Deus, que não seja o som de um trem. Mas pode ser muito tarde...
Hasumi: Eu finalmente dei um jeito de chegar até a frente do túnel. O nome diz Isanuki. O som ainda parece estar chegando mais perto, então eu vou sair do túnel. Se eu conseguir sair do túnel a salva, eu posto aqui de novo.

#2ch: Boa sorte.

#2ch: Esse é o final. Esqueça sobre os trens e estações. Esqueça sobre voltar. Esqueça sobre alguém perseguindo você. O som que você está ouvindo é só coisa da sua cabeça. Corra para fora do túnel. Se você parar, você vai sucumbir em algo que não pertence a esse mundo.

Hasumi: Saí do túnel. Há alguém logo a frente. Parece que seu conselho estava certo apesar de tudo. Muito obrigada. Minha cara está uma bagunça entre lágrimas, ele deve ter me confundido com um monstro.

#2ch: Espera, Hasumi! Não morra agora!

#2ch: Pare! Isso não parece bom.

#2ch: Alguém aí? Essa hora da noite? Suspeito...

Hasumi: Ele parece gentil, e preocupado comigo. Ele ligou pedindo um trem para me levar para a estação mais próxima. Aparentemente há um hotel por aqui perto. Eu estou muito, muito agradecida por todos vocês.

#2ch: Hasumi, me responda essa única coisa. Você pode perguntar a esse homem onde vocês estão?

#2ch: Ele realmente é gentil? Ele soa assustador pelo o que você disse.

#2ch: Esse cara não é bom! Porque ele estaria nos trilhos a essa hora?! Ele pode ser algum defunto ou coisa do tipo! CORRA, HASUMI!

Hasumi: Eu perguntei onde estamos ele disse Hina. Mas isso não parece verdade...

#2ch: Hasumi, não entre no trem!

#2ch: Como é, Hasumi? Onde é Hina?

Hasumi: Nós estamos andando em direção as montanhas por alguns minutos. Não me parece o lugar onde haveria trens. E ele parou de falar comigo completamente.

#2ch: Talvez porque você esta constantemente mexendo no celular?

#2ch: Hasumi, ah não, não, não... Você contatou seus pais depois de sair do túnel e receber ajuda (?) desse cara?

#2ch: Hasumi, ligue 110. Talvez seja sua última chance.

Hasumi: A bateria do meu celular está acabando. As coisas estão ficando estranhas, então eu acho que vou começar a correr. Ele tem estado falando consigo mesmo sobre coisas bizarras por um tempo. Para me preparar para fazer isso no tempo certo, esse vai ser meu último post por agora.


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* Depois disso "Hasumi" nunca mais postou nada.


Nota: um usuário do Twitter com o nickname de Murao Blabla tuitou sobre sua suposta experiência em uma estação de trem japonesa. Em seu twitt, ele conta que embarcou em Kanto e, depois de chegar em Chiba, percebeu que estava em uma estranha estação: o horário estava uma hora adiantado do marcado na internet de seu celular. Além disso, naquele dia havia um alerta de terremoto na escala 5 em Kanto, mas ele nada sentiu e seu GPS parou de funcionar. 
Segundo o rapaz, ele estava na lendária Estação Kisaragi, mas conseguiu sair de lá e foi em direção á um supermercado: conta que, misteriosamente, a estação desapareceu!
Ele inclusive postou essa foto da suposta Estação Kisaragi: 

* Foto tirada por Murao da suposta lendária estação Kisaragi.