Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova
vizinhança. Seu pai ganhou uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria
melhor viver em uma dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não
podiam reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Enquanto
eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.
“Oi” ela disse, “Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria
me apresentar pra vocês e meu filho também." Ela se virou e chamou seu
filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy disse “oi”, e correu
de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.
“Bem,” disse a mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus
dois filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o
aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar, quando a
mãe deles disse que adorariam comparecer. Então quando eles terminaram de
desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe.
"Mãe, por que você aceitaria um convite de uma
festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha.”
“Jeff, nós acabamos de nos mudar pra cá; devíamos mostrar que queremos passar
um tempo com nossos vizinhos. Agora, vamos à festa, e ponto final.” Jeff
começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia fazer nada
a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e fim de papo. Ele
andou até seu novo quarto e desmoronou na cama. Sentou ali e ficou olhando para
o teto quando, de repente, ele sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas um
sentimento estranho. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer,
ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas e desceu.
No outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da
manhã e ir para escola. Quando se sentou para comer, teve o mesmo sentimento
estranho do dia anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena dor,
como um puxão, mas ignorou mais uma vez. Assim que ele e o irmão terminaram o
café, andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o ônibus.
Então, do nada, um garoto de skate pulou por cima deles, por apenas uns
centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto, surpresos. “Mas que porra
é essa?”
A criança deu a volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou
com a mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff, vestia
uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado.
“Ora, ora, ora. Parece que temos carne nova no
pedaço." De repente, mais duas outras crianças apareceram. Um era super
magro, e outro era enorme. “Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de
nos apresentar; Aquele ali é o Keith” Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele
tinha uma cara de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse.
“E o outro é o Troy” Eles olharam para o gordo. Era um rolha de poço. Aquela
criança não devia ter se exercitado desde que começou a engatinhar.
“E eu,” disse o garoto do skate ” sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para
todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus,
se é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar o garoto até que
se virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e apontou
pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais cooperativos, mas
parece que vamos precisar fazer do jeito mais difícil." O garoto foi até
Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff teve aquele sentimento de novo.
Agora estava realmente forte, uma sensação de queimação. Jeff se levantou, mas
Liu pediu para que se sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do
garoto.
"Ouça aqui, seu punkzinho, devolva a carteira do meu irmão ou…” Randy
colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca.
“Ah, e o que você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o
garoto no nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o
quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith correram
para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no chão. Keith tentou
atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em seu braço. Keith deixou a
faca cair, e caiu logo em seguida no chão gritando. Troy também tentou
atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca, socou Troy diretamente no estômago, e
Troy caiu de joelhos, e quando caiu, vomitou todo o chão. Liu não conseguiu
fazer nada, além de olhar admiradamente para seu irmão.
“Jeff, como você.. ?” Isso foi tudo que disse. Eles viram o ônibus vindo, e
sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então, começaram a correr o mais
rápido que puderam.
Enquanto corriam, olharam pra trás e viram o motorista do
ônibus correndo para Randy e os outros. Eles correram até a escola, sem se
atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram
as aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em algumas
crianças, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo, algo assustador.
Quando tinha aquele sentimento e via o quão poderoso era, a única coisa que
desejava era machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não
conseguia deter-se de se sentir feliz. Sentiu o sentimento estranho sumindo e
não voltou pelo resto do dia na escola. Mesmo quando caminhava para casa
devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus e como agora provavelmente não pegaria
mais o ônibus, sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais perguntaram
como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio sinistra “Foi um
ótimo dia”.
Na manhã seguinte, ouviu alguém batendo na porta da
frente. Desceu as escadas e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe
olhando pra ele muito zangada.
“Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que
não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!” Jeff
olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade.
"Mãe, eles tinham facas e apontaram para Liu e para mim.”
“Filho,” disse um dos policiais, "Nós encontramos
três crianças, duas esfaqueadas, outra com uma contusão no estômago e temos
testemunhas de que você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?”
Jeff sabia que era inútil. Poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados,
mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro, não
poderiam dizer que não estavam fugindo, porque verdade seja dita, estavam.
Então Jeff e Liu não poderiam defender-se.
“Filho, chame seu irmão." Jeff não poderia fazer
isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos.
“Senhor, fui eu. Eu quem bati nos garotos. Liu tentou me segurar, mas não
conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro e os dois acenaram com
a cabeça.
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil…”
“Espere!” falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando
uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.
“Fui eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele levantou
as mangas para revelar cortes e contusões, como se estivesse em uma luta.
“Filho, coloque a faca no chão," disse o policial. Liu afrouxou os dedos e
deixou-a cair no chão. Colocou as mãos para cima e andou até os policiais.
"Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com
lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem
embora.” O policial levou Liu até a viatura.
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A
mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.
“Por favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não
pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff ficou
olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saía velozmente com Liu dentro.
Alguns minutos depois, o pai deles estacionou na frente de casa, e vendo o
rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.
“Filho, o que houve?” Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam
tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar
a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem.
Depois de uma hora, Jeff voltou para casa, viu que seus
pais estavam ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para
eles, não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Foi dormir,
tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois dias se passaram,
sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para sair. Nada além de
tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi acordado por sua mãe, com um
rosto feliz.
"É hoje, Jeff.” disse enquanto abriu as
cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff.
“O que é hoje?” Jeff perguntou, ainda meio dormindo.
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto.
"Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de
alguma criança depois…” Houve uma longa pausa.
“Jeff, nós dois sabemos o que aconteceu, acho que esta festa pode ser a coisa
que vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.”
A mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff
lutou para se levantar.
Pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu
escadas. Viu o pai e a mãe, bem vestidos, sua mãe em um vestido e seu pai em um
terno. E pensou: “por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para
uma festa de criança?"
“Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de
Jeff.
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de
gritar e escondeu-a com um sorriso.
“Mas Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa
impressão", disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas.
“Basta pegar alguma coisa.” disse sua mãe, olhou ao redor em seu armário para o
que chamava de fantasia. Encontrou um par de calças pretas, que tinha para
ocasiões especiais, e uma camiseta, não conseguia encontrar uma camisa para
sair. Olhou em volta e só encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma
que combinasse com a calça. Finalmente, encontrou um moletom branco, jogado em
uma cadeira e vestiu.
"Você vai assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para
o relógio. “Oooh, não há tempo para mudar. Vamos embora.”, disse enquanto
puxava Jeff e seu pai para fora.
Atravessaram a rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram
na porta e encontraram Bárbara que, assim como seus pais, estava
extravagantemente vestida. Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff
só via adultos, não crianças.
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer as
crianças?" disse Bárbara.
Jeff saiu para o jardim que estava cheio de crianças.elas estavam correndo em
trajes estranhos de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico. De
repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e um
chapéu.
“Hey. Quer brincar?”, disse.
“Aah, não mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto
olhou para ele com aquela cara de cachorro pidão.
"Po-favô?" disse o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. E colocou o chapéu
e começou a fingir atirar nas crianças. A princípio, pensou que era uma ideia
totalmente ridícula, mas depois começou a realmente se divertir. Pode não ter sido
super legal, mas foi a primeira vez que havia feito algo que tirou seus
pensamentos de Liu.
Assim, brincava com as crianças por um tempo, até que
ouviu um barulho. Um barulho estranho de rolamento.Então algo bate nele. Randy,
Troy, e Keith pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma
falsa e arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente.
"Olá? Jeff?”, disse. "Nós temos alguns negócios
inacabados”. Jeff viu seu nariz machucado. “Eu acho que estamos quites. Eu te
dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção." Jeff falou
enraivecido.
Randy tinha fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para
ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.” Quando
Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão. Randy
socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma cabeçada nele.
Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As crianças estavam
gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e Keith puxaram armas de
seus bolsos.
"Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca
e apunhalou o ombro de Jeff.
Jeff gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no
rosto. Depois de três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com
que Randy caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos
fundos. Porém, Troy agarrou-o.
“Precisa de ajuda?” Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio
através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o chão
novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a
tossir sangue.
“Vamos Jeff, lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma
garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de Jeff.
“Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar.
“Vamos Jeff, olhe para mim!” Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. “Eu
sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só sentar
ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!”
Jeff começa a se levantar.
“Ah, finalmente! Levante e lute!” Jeff agora está de pé,
sangue e vodka no rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha,
aquela que ele já não sentia há algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!"
Randy diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de
Jeff se encaixa. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional se
foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele
fica em cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o coração. O soco
faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy suspira. Jeff golpeia-o.
Soco após soco, o sangue jorra do corpo de Randy, até que ele dá um último
suspiro e morre.
Todo mundo está olhando para Jeff agora. Os pais, as
crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de estarem assombrados, Troy e
Keith apontam suas armas para Jeff. Jeff vê as armas apontadas para ele e corre
para as escadas. Enquanto corre, Troy e Keith disparam fogo contra ele, todos
os tiros perdido. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o.
Enquanto disparam suas últimas balas, Jeff entra no banheiro, pega o toalheiro
e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro com as facas em punho
preparadas.
Troy
move sua faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto
de Troy. Troy cai duro e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy,
e desvia quando Jeff tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega
Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária
que estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar e
começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e puxou o
toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith. E antes que Keith sangrasse
até a morte, deixou escapar um sorriso sinistro.
“O que há de tão engraçado?" Jeff perguntou. Keith pegou um isqueiro e
ligou-o. “O que é engraçado?", disse, "é que você está coberto de
água sanitária e álcool." Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o
isqueiro nele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as chamas
iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava sua pele.
Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou rolar para fora
do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um inferno ambulante. Ele
correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos começaram a gritar quando viram
Jeff, agora uma tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que
Jeff viu foi sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando
ele desmaiou.
Quando Jeff acordou tinha um molde de gesso envolvido em
torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu
ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que
havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e
uma enfermeira correu para ajudá-lo.
“Eu não acho que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o
de volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se ali,
sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor. Finalmente, depois
de horas, ele ouviu sua mãe.
“Querido, você está bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder
embora,pois seu rosto estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande
notícia. Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha
atacado você, eles decidiram soltar o Liu.”
Isso fez com que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu
braço. “Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de
novo”. A mãe do Jeff abraça-o e se despede.
As semanas seguintes foram formadas apenas onde Jeff era
visitado pela sua família. Até o dia onde os seus curativos deveriam ser
retiradas. Sua família estava lá para vê-lo, como estaria agora sua aparência.
Quando os médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na
ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff
serem removidos.
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano,
deixando agora o rosto de Jeff amostra.
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados
para ele.
“O quê? O que aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta rapidamente,
ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu a
causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era simplesmente horrível. Seus
lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho. Seu rosto se transformou
em uma cor branca pura, e seu cabelo chamuscaram de marrom a preto. Ele
lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se encostasse em couro agora.
Ele olhou de volta para sua família depois de volta para o espelho.
“Jeff”, disse Liu."Não é assim tão ruim….”
"Não é tão ruim!?”, disse Jeff, "é perfeito!”
Sua família toda ficou surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus
pais percebendo que seu olho esquerdo e a mão tremiam.
“Umm… Jeff, você está bem?”
“Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa, olhe para mim. Esse
cara caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou
seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você deve se
lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente, sua sanidade,
estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi deixado como uma
máquina descontrolada de matar, e seus pais não tinham noção disso.
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho...é, você sabe.. Está bem? Na
cabeça?"
“Ah sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes
quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas semanas,
traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste psicológico."
“Ah,sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de
ir.”
Jeff olha de longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco. “Tudo
bem, mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!” sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou
para pegar suas roupas.
“Isto é o que veio”, disse a moça no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo
para ver as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa.
Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o para
seu quarto e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles deixaram, não
sabendo que este era seu último dia de vida.
Mais tarde naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um
som vindo do banheiro. Soou como se alguém estivesse chorando. Ela lentamente
caminhou para ver o que era. Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão
horrenda. Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto.
“Jeff, o que você está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu
não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora, eu
posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos, anelados em
preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente nunca fechavam.
“Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e
meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra
sempre; este meu novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar,
vendo que seu filho estava totalmente louco. “O que há de errado mamãe? Eu não
sou bonito?”
“Sim filho,” ela disse, “Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para
que ele possa ver seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de
Jeff do seu sono. “Querido, pegue a arma nós..." Ela parou quando viu Jeff
na porta, segurando uma faca.
"Mamãe, você mentiu.” Foi a última coisa que os dois ouviram enquanto Jeff
corria na direção deles com a faca, esfaqueando ambos.
Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada,
então ele apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava
na fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava
observando.
Ele olhou para cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente,
ele ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando
escapar de Jeff.
”Shhhhhhh”, Jeff disse: "Vá dormir.”
Trecho de um jornal local :
TERRÍVEL ASSASSINO EM SÉRIE DESCONHECIDO AINDA ESTÁ A SOLTA.
Depois de semanas de assassinatos inexplicáveis, o
assassino sinistro, ainda desconhecido, está com paradeiro
desconhecido. Depois de poucas evidências encontradas, um jovem garoto diz ter
sobrevivido a um dos ataques, e corajosamente contou sua história.
“Eu tive um pesadelo e acordei no meio da noite. Vi que
por algum motivo, a janela estava aberta, mesmo que lembre de ter fechado antes
de ir para a cama. Levantei-me e fechei-a mais uma vez. Depois disso,
simplesmente rastejei pra debaixo de minhas cobertas e tentei voltar a dormir.
Foi quando tive uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando.
Olhei para cima, e quase pulei para fora da cama. Lá, em um pequeno raio de
luz, iluminando entre as minhas cortinas, tinham um par de olhos. Não eram
olhos normais. Eles eram escuros, ameaçadores e de um preto profundo e …
simplesmente…planando lá, me aterrorizando. Foi quando vi a boca. Um sorriso,
muito horrendo que fez todos os pelos do meu corpo ficarem em pé. A figura
estava ali, me observando. Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade,
ele disse uma frase simples, mas disse de uma forma que só um homem fora de si
falaria.
Ele disse 'Vá dormir’. Deixei um grito escapar, e foi
isso que fez ele vir até mim. Ele me apontou uma faca; direto no meu coração; E
pulou para cima da minha cama. Eu lutei com ele, chutei, soquei, rolei pela
cama, tentando tira-lo de cima de mim. Isso foi quando meu pai entrou no
quarto. O homem jogou a faca, diretamente no ombro de meu pai. O homem
provavelmente acabaria com ele, se um dos vizinhos não tivesse chamado a
policia.
Eles estacionaram na frente da minha casa, e correram
para a porta. O homem deu a volta e correu escadas a baixo para a entrada. Ouvi
um barulho de vidro quebrando. Quando sai do meu quarto, vi que janela do fundo
da minha casa estava quebrada. Olhei pra fora, e vi ele correndo já longe.
Posso dizer uma coisa, nunca vou esquecer o rosto dele. Aqueles olhos malditos,
frios e o sorriso psicótico. Isso nunca vai sair da minha cabeça."
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