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quinta-feira, 24 de abril de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
O Lago Natron. Tudo que o toca vira "pedra".
O Lago Natron,
na Tanzânia, é um dos lagos mais serenos da África, mas é também a fonte de
algumas das fotografias mais fantasmagóricas já capturadas, que revelam animais
“petrificados”.
A água alcalina do Lago Natron tem um pH muito elevado - de 10.5 -, e é tão cáustica que pode queimar a pele e os olhos dos animais que não estão adaptados à ela. A alcalinidade da água vem do carbonato de sódio e outros minerais que caem no lago a partir das colinas vulcânicas circundantes. E o carbonato de sódio, que já foi usado em mumificações egípcias, atua também como um fantástico tipo de conservante para os animais azarados o suficiente que tocam as águas do lago mortal.
“Eu
encontrei sem querer as criaturas – vários tipos de pássaros e morcegos – ao
longo da costa do Lago Natron. Ninguém sabe exatamente como eles morrem, mas
parece que o lago reflete bastante a luz e isso os confunde. Assim como
pássaros que colidem com janelas de vidro, eles caem dentro do lago”, disse o
fotógrafo Nick Brandt, que capturou essas imagens.
“A água
possui um teor extremamente alto de base e sal, tão alto que consumiria a tinta
das minhas caixas de filme Kodak em poucos segundos.”
A base e
o sal fazem as criaturas se calcificarem, perfeitamente preservadas, à medida
que secam ao longo do tempo.
Apenas uma espécie de peixe chamada Tilápia Alcalina é capaz de suportar um ambiente tão extremo.
Veja abaixo algumas das imagens:
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
O Quadro do Menino Chorando
Todo mundo gosta de histórias inexplicáveis, e o chamado
“quadro do menino chorando”, pintado pelo italiano Giovanni Bragolin, acabou se
transformando em lenda urbana durante a década de 80, justamente por estar
envolto em uma aura de mistério. O artista, na verdade, se chamava Bruno
Amadio, e ficou famoso por retratar uma série de meninos e meninas chorosos.
Como toda lenda que se preze, a do quadro de Amadio está
recheada de contradições, eventos inexplicáveis, controvérsias e uma pitada de
ocultismo. O artista chegou a frequentar uma academia de artes de Veneza — sua
cidade natal — e uma das versões da lenda, que começou a circular na
Inglaterra, conta que o quadro que acabou ganhando fama de “amaldiçoado” foi um
retrato que Amadio fez do próprio filho.
Versão Inglesa:
O garotinho morria de medo do fogo e, para fazê-lo chorar
para a pintura, Amadio segurava fósforos queimando diante de seu rostinho.
Ainda de acordo com essa versão da lenda, o menino teria falecido algumas
semanas após a obra ser finalizada, e o artista durante um incêndio terrível em
sua casa — só para constar, segundo os registros, o italiano nasceu em 1911, e
veio a falecer apenas em 1981.
A lenda acabou se consolidando depois que o retrato do
menino passou a ser produzido em série na Inglaterra, e diversos incêndios
registrados no país foram atribuídos à maldição do quadro, que era um dos
poucos itens encontrados intactos após os incidentes. Um conhecido tabloide
britânico chegou a publicar um extenso artigo sobre investigações relacionadas
à pintura, e inclusive foram organizadas campanhas públicas para destruir as
figuras.
Variações da lenda:
Além da história que circulou — e foi consolidada pelo
tabloide — na Inglaterra, também existem versões não menos interessantes,
incluindo as demais crianças retratadas por Bragolin. Uma delas conta que o
pintor, passando por dificuldades ao não conseguir vender seus quadros, decidiu
fazer um pacto com om diabo. No entanto, em vez de oferecer a própria alma no
“negócio”, o artista teria vendido as dos compradores de suas pinturas. Espertinho...
Outra versão conta que as pinturas contariam com várias
mensagens subliminares, e algumas das crianças retratadas apareceriam com as
pupilas dilatadas. O pintor inclusive teria confessado que a causa disso era
que os pequenos estariam mortos, e que eram crianças reais que haviam sido
abduzidas para serem entregues ao demônio.
Existe ainda a história de que Bragolin, depois de fugir da
Itália para a Espanha durante a guerra, teria usado como “modelos” as crianças
que viviam em um orfanato local que foi — adivinhe! — destruído algum tempo
depois em um terrível incêndio. Dizem também que o pintor teria pedido a todos
os que tivessem obras suas que se desfizessem delas, e que teria inclusive dado
uma entrevista a um famoso programa de variedades do Brasil!
Veja os quadros originais de Bragolin neste Link
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
As Pegadas do Diabo
Na manhã de 8 de fevereiro de 1855, moradores de Devonshire,
na Inglaterra, saíram para uma caminhada em direção semelhante a um caminho de
pegadas nada comuns, que passava por volta das residências do pequeno vilarejo.
Em meio ao forte inverno da região, a nevasca havia tomado
todo o chão e uma única linha de pegadas formava o misterioso rastro, que
lembrava algo como uma pequena ferradura. O que quer que fosse, havia andado
com um pé em frente ao outro – em vez de lados alternados –, como um bípede.
Mas o mais estranho nisso tudo era a forma como as pegadas
se comportavam ao chegar em frente a obstáculos e, até mesmo, casas: as pegadas
pareciam continuar em linha reta, como se o misterioso ser tivesse subido pelas
paredes, andado pelo telhado e continuado exatamente na mesma direção, do outro
lado da casa.
Além disso, ao voltar ao chão, as pegadas não moveram a neve
em sua volta, o que significa que, em alguns casos, o ser desconhecido saltou
por cerca de 6 metros e pousou suavemente no gelo. As pegadas atravessavam rios
e, até mesmo, tubos com menos de 10 centímetros, continuando exatamente após.
E mais: os rastros cobriam uma área entre 60 e 100 km, o que
indica que, para que as pegadas fossem feitas em apenas uma noite, era
necessário que o bípede misterioso andasse a nada menos do que nove passos por
segundo!
A história se espalhou para fora da cidade, e grandes
jornais de Londres repercutiram o mistério em suas capas. Com isso, dezenas de
sugestões foram dadas como a solução para o caso, desde pássaros, texugos e,
até mesmo coelhos.
Todas as hipóteses foram afastadas, já que nenhum destes
animais teria uma pegada semelhante àquelas encontradas no local; além disso,
seria pouco provável que as pegadas fossem as mesmas: velocidade, área coberta
e o misterioso comportamento perante obstáculos não seriam repetidos por
qualquer animal conhecido.
Ao mesmo tempo, lideres religiosos começaram a falar em suas
reuniões que aquilo se tratava das pegadas do próprio Diabo. Com publicações
nada concretas de cientistas sobre o caso, a história gerou um tipo de histeria
coletiva na região. Embora dezenas de teorias tenham sido apresentadas, ninguém
conseguiu entender ou provar o que teria acontecido naquele local.
Em 2009, pegadas semelhantes àquelas descritas na lenda
apareceram na mesma região. Novamente, a imprensa cobriu os fatos, porém, nada
foi descoberto. O mistério tornou-se uma lenda, que ainda atribui as pegadas da
neve ao Diabo. Você tem algum palpite ou apenas prefere ficar longe de
Devonshire?
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
A Lenda de Croatoan
Você já assistiu o filme “Mistério da Rua 7″? É porque essa
lenda vai explicar bastante coisa sobre o filme que não é nenhum pouco
auto-explicativo.
A lenda de Croatoan começa com as tentativas de se
estabelecer uma colônia em terras americanas. Os ingleses precisavam fundar
assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o
quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma
coisa rápida, nesse séculos as viagens demoravam meses. E para voltar a um
determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma
guerra ou piratas atrapalhando.
Os ingleses, para demarcar território, mandaram colonos para o Novo Mundo. Esse
primeiro assentamento inglês era composto apenas por homens. Nada de mulheres
ou crianças. Eles ficaram lá por algum tempo, mas devido à falta de condições e
depois de enfrentar vários invernos rigorosos, eles resolveram voltar para a
Inglaterra, abandonando o local. O capitão Francis Drake , que estava passando
pelo Novo Mundo, deu uma carona para eles em seu navio.
Mas os ingleses não desistiram. Em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um
com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e
crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles
chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e
que já estavam tomadas pelo mato.
Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto 1588, nasce a neta do governador,
Virginia Dare , a primeira criança filha de colonizadores a nascer em solo
americano.
Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto 1588, o governador John
White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele
intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante,
talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.
Mas quando chegou na Grã Bretanha eles não pode mais voltar, os ingleses tinham
sido atacados pela “Armada Invencível” do rei Felipe II da Espanha e a guerra
impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo.
Muitos anos depois, ele retornou em 1.590, a única coisa que ele encontrou foi
a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato, coisas espalhadas pelo chão.
Roupas, objetos, até mesmo suprimentos largados por todos os cantos. Apenas objetos,
nenhuma pessoa. Nem corpos, nem sangue. Nada. Somente uma palavra escrita em um
tronco de árvore, “Croatoan”.
O estranho desaparecimento e a palavra Croatoan deram origem à muitas e muitas
lendas. No imaginário norte-americano eles foram todos abduzidos ou levados por
alguma coisa e com certeza seria uma coisa maligna. Durante o tempo em que eles
permaneceram no lugar (antes de John White partir), diz no livro que é
constituído por parte da transcrição de White escrito por Richard Hakluyt, que
eles ouviram muitas coisas estranha. Durante a noite, vozes, gritos, seres
pareciam circular a colônia no meio da escuridão. Alguns trechos conta
história, no mínimo, fantásticas sobre alguns períodos em que eles tinham que
ficar recolhidos em um aposento das suas residências rezando para que “aquilo”
fossem embora e os deixassem em paz. Provavelmete nisso que foi baseado o filme
do “Mistério da Rua 7″. Na Carolina do Norte essa lenda dura até hoje.
Sobre a palavra CROATOAN, a principio foi levantado a hipótese de ser um
sistema de coordenadas usadas pelos Colonos da epoca. CRO significaria que eles
teriam mudado para 50 milhas dali. Mas o que significaria o resto da palavra?
Então surgiu outra hipótese, uma mais sombria. CROATOAN era o nome dado a um
dos Demônios Indígenas mais temidos. Falam que o nativos sequer se aproximavam
do lugar da construção da colônia por medo da entidade. O nono da segunda
temporada de Supernatural retrata a lenda, de forma adaptada. Ainda, CROATOAN
era o nome dado pelos colonizadores a uma ilha habitada por índios amigos,
próxima do local aonde se encontravam, embora nenhum deles parece que foi para
lá. Por falta de explicações, o mistério perpetuou e virou lenda de maldição,
que persiste até hoje.
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